Natural de Maceió, onde tocou musicalmente na brincadeira com alguns amigos, em uma banda de pagode chamada Pagomania e iniciando profissionalmente na banda de forró de pé-de-serra Xote.com no de 2002 e até 2010, depois disso criou com o produtor musical e também músico da banda Karisma Wanderson Castro, a banda Levada Xote e em 2015 partiu para a carreira solo, Tobias Chagas falou das dificuldades de sobreviver como músico em Alagoas.
Segundo Tobias Chagas, a banda Xote.com foi marcante, porque nela foi a primeira vez que entrou em um estúdio profissional e gravou seu primeiro trabalho. “Na Xote.com, gravei o meu primeiro trabalho profissional e fiz vários shows fora do estado, chegando até participar do projeto Alagoas de Corpo e Alma do governo do estado na cidade do Rio de Janeiro”, lembrou.
Sobre como é viver da música no estado, Tobias diz que os cachês pagos aos artistas locais são menores, em comparação ao que outros músicos ganham em outros estados, a exemplo do que é pago no Ceará e Bahia. “A existência de poucos espaços para se apresentar dificulta ainda mais a sobrevivência exclusiva desse tipo de atividade para determinadas pessoas, com isso muitos realizam atividades paralelas”, afirmou.
Ainda segundo o músico, a sua música de trabalho nesse momento de sua carreira solo é Curtir a balada, de autoria própria, onde mistura um arrocha sertanejo, a pegada atual do forró eletrônico e que faz referencia a estação do verão, tendo como influencias principais: a sonoridade do Wesley Safadão e do Dorgival Dantas. “É difícil ser músico no estado, pois as rádios locais não tocam as músicas dos artistas locais e também porque os próprios artistas não cantam as músicas dos seus colegas de profissão, ao contrário do que ocorre em Goiás, em que mesmo sendo concorrente, um cantor canta a música do outro. Além disso, o poder público não fortalece o cenário musical, em virtude de não ter legislações que incentivem a contratação deles em festas privadas, a exemplo de obrigar um produto contratar 50% de músicos da terra para o evento e o restante de fora”, explicou.
Em relação, ao respeito com os artistas da terra, o músico disse que dificilmente algum produtor, trata com o mesmo respeito, artistas da terra, com o que estão em alta ou já estão consagrados no cenário musical.
Por fim, Tobias Chagas lembrou que muitos eventos exclusivos para os músicos locais, já tem os nomes dos seus participantes escolhidos previamente. “Infelizmente muitos produtores locais, não valorizam o empenho dos músicos da terra. Nem ao menos parabenizam a iniciativa da realização de um trabalho autoral”, pontuou.
Crédito: Arquivo Pessoal
Segundo Tobias Chagas, a banda Xote.com foi marcante, porque nela foi a primeira vez que entrou em um estúdio profissional e gravou seu primeiro trabalho. “Na Xote.com, gravei o meu primeiro trabalho profissional e fiz vários shows fora do estado, chegando até participar do projeto Alagoas de Corpo e Alma do governo do estado na cidade do Rio de Janeiro”, lembrou.
Sobre como é viver da música no estado, Tobias diz que os cachês pagos aos artistas locais são menores, em comparação ao que outros músicos ganham em outros estados, a exemplo do que é pago no Ceará e Bahia. “A existência de poucos espaços para se apresentar dificulta ainda mais a sobrevivência exclusiva desse tipo de atividade para determinadas pessoas, com isso muitos realizam atividades paralelas”, afirmou.
Ainda segundo o músico, a sua música de trabalho nesse momento de sua carreira solo é Curtir a balada, de autoria própria, onde mistura um arrocha sertanejo, a pegada atual do forró eletrônico e que faz referencia a estação do verão, tendo como influencias principais: a sonoridade do Wesley Safadão e do Dorgival Dantas. “É difícil ser músico no estado, pois as rádios locais não tocam as músicas dos artistas locais e também porque os próprios artistas não cantam as músicas dos seus colegas de profissão, ao contrário do que ocorre em Goiás, em que mesmo sendo concorrente, um cantor canta a música do outro. Além disso, o poder público não fortalece o cenário musical, em virtude de não ter legislações que incentivem a contratação deles em festas privadas, a exemplo de obrigar um produto contratar 50% de músicos da terra para o evento e o restante de fora”, explicou.
Em relação, ao respeito com os artistas da terra, o músico disse que dificilmente algum produtor, trata com o mesmo respeito, artistas da terra, com o que estão em alta ou já estão consagrados no cenário musical.
Por fim, Tobias Chagas lembrou que muitos eventos exclusivos para os músicos locais, já tem os nomes dos seus participantes escolhidos previamente. “Infelizmente muitos produtores locais, não valorizam o empenho dos músicos da terra. Nem ao menos parabenizam a iniciativa da realização de um trabalho autoral”, pontuou.
Crédito: Arquivo Pessoal
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