Marcus Plech o homem de diversas facetas

Há 27 anos como artista plástico, empresário do setor de revenda de materiais de limpeza, ferramentas e objetos específicos para condomínios há 18 anos e bancário da Cooperativa de Crédito Rural de Alagoas há 43 anos, casado e pai de uma filha, esse é Marcus Plech, o homem de diversas facetas.

Em relação, a pintura uma das suas principais atividades, Plech diz que iniciou nela quando era adolescente, onde pintou versos nos “calendários de bolso” com lápis hidrocor, depois pintou em tecidos, camisas, camisetas e enxovais, mas somente entre 34 e 35 anos iniciou a pintura em telas seguindo as bases do surrealismo- onde esse movimento busca restaurar os poderes da imaginação, castrados pelos limites do utilitarismo da sociedade burguesa, e superar a contradição entre objetividade e subjetividade, tentando consagrar uma poética da alucinação, de ampliação da consciência.graças a sugestão de seu pai Gilvan de Loureiro Plech, que era um exímio desenhista e pintor. 

Sobre as suas principais inspirações, o artista plástico diz que o mais influente inicialmente, foi o alagoano Fernando Lopes e logo em seguida o espanhol Salvador Dalí e o austríaco Gustav Kint, contudo seguindo a orientação do professor de arte e pintor, porém radicado em Maceió Fernando Bismark, decidiu seguir a “escola surrealista”, mesmo sendo um autêntico autodidata.

Ainda segundo o artista plástico, a pintura lhe traz as seguintes sensações: realização, bem-estar e prazer, mas que é muito difícil viver da arte em Alagoas, em virtude da falta de cultura e do não-ensino delas nas escolas públicas e privadas, aliada a falta de interesse e de conhecimento artístico cultural de grande parte da população, além de outros fatores dificulta a comercialização de arte no estado. “Basta acontecer uma exposição de arte, em algum espaço em Maceió, para se notar o pouco público comprador e ou colecionador, pois a maioria dos presentes normalmente é de alguns familiares deles”, contou.

Banho de lua na praia de Ponta Verde

Guerreiros do Pontal

Créditos das fotos: Arquivo Pessoal