Fisioterapeuta fala dos desafios de um profissional de sua área em Alagoas

Formado há três meses pelo Centro Universitário Tiradentes (Unit), Agrimeron Antônio Delmiro dos Santos Neto, que é natural de Pindoba, menor município do estado, com menos de quatro mil habitantes, que é situado na Zona da Mata alagoana, falou dos desafios de um profissional de sua área, em um dos estados que possui um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) especialmente nas cidades do interior que na sua maioria vivem unicamente da renda gerada pelas prefeituras locais.

De acordo com o fisioterapeuta recém-formado, a escolha de seguir a carreira de fisioterapeuta é pelo fato de sempre gostar de ver o bem- estar das pessoas, independente quem seja. “Eu amo cuidar do próximo e dar sempre o meu melhor”, afirmou.

Sobre o mercado de trabalho para fisioterapeutas em Alagoas, Agrimeron diz que o mercado de trabalho não é nada fácil. “Acredito que para um profissional se destacar em minha área, é necessário ter um diferencial. Elaboro um tratamento cuidadoso e um valor justo, algo que demonstre positividade, além de buscar garantir a confiança do cliente, buscando agir sempre honestamente”, pontuou.

Ainda segundo Agrimeron, ele atende atualmente demandas de todos os tipos na fisioterapia: Neurofuncional, traumato-ortopédica, reumatofuncional, cardiofuncional, neuropediatria, saúde da mulher e do homem. Contudo, a partir do mês de outubro iniciarei uma pós-graduação em Traumato Ortopédica e Esportiva, além de realizar avaliação e tratamento em pacientes reumatológicos e corredores amadores, aplicação de bandagem cinética, funcional, ventosaterapia e liberação miofacial manual.

Comparando o setor público com a iniciativa privada, o fisioterapeuta, afirma que é preciso conhecer a carreira, antes de fazer quaisquer escolhas, pois existem vantagens e desvantagens nos dois setores. “Existem perfis diferentes de pessoas, que se enquadram nas diversas situações, nem sempre o que é vantajoso para um é para o outro e vice-versa. Se formos olhar pelo aspecto financeiro, a iniciativa privada remunera melhor, porém exige um conhecimento bem mais amplo, para assim seu trabalho ser divulgado, já o setor público é uma escola de patologias com diversas histórias de vida e na maioria dos casos a remuneração é limitada”, argumentou.

Por fim, o fisioterapeuta diz que atende atualmente no município de Viçosa que fica próximo a Pindoba, onde guarda seus instrumentos de trabalho- ultrassom, tens, venturosas, bola Suíça, disco proprioceptivo e faixas elásticas, atendendo a domicílio onde leva alguns de seus instrumentos de trabalho, cobrando R$ 40 por sessão realizada no interior e caso ela seja realizada na capital, ele segue a tabela estabelecida pelo Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da primeira região (Crefito 1).

Mais informações, através do telefone: (82)9-93525324 claro/whatsapp.






Crédito: Arquivo Pessoal.

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